quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Deficiência Mental ou Deficiência Intelectual?



O termo Deficiência Mental, vem sendo gradativamente alterado para deficiência intelectual, num sentido de diferenciar a Deficiência Mental da Doença Mental. A doença mental caracteriza-se por quadros psiquiátricos, como por exemplo a esquizofrenia, que não estão necessariamente associados a déficit intelectual.


Deficiêncica Intelectual:"Incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e comportamento adaptativo e está expressa nas habilidades sociais, conceituais e práticas. A incapacidade se origina antes dos 18 anos de idade”
ALMEIDA (2004)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cursos disponíveis na A.M.A.:

Atividades Básicas da Vida Diária (ABVDs) -Data: 17/10/2009
Ensinando a brincar, jogar e promover o desenvolvimento de pessoas com autismo -Data: 26/09/2009
Ensinando Matemática e Alfabetização Fonética para crianças com autismo - Data: 03/10/2009
PEP-R Data: 24/10/2009
Sistemas de Comunicação -Data: 03/10/2009
XV Encontro de Amigos pelo Autismo -Data: 11/10/2009
Fonte:www.ama.org.br

domingo, 20 de setembro de 2009

Cada dia, um novo arranjo!

Nós, professores que lidamos diariamente com o processo de inclusão e não só com a inclusão da pessoa com necessidade educacional especial, como também com a inclusão social. Nos deparamos constantemente com barreiras, arquitetônicas (talvez as mais fáceis de transpor), pedagógicas e a mais delicada, a do preconceito. No entanto, há algo que salta aos nossos olhos, a identificação quase que imediata entre essas pessoas e o cuidado que as demais tem com elas. Na minha sala do 1º ano, tenho um aluno com autismo e baixa visão, as demais crianças sempre perguntam: "Hoje ele vem para escola?", "Posso ficar com ele no recreio?"Vivemos uma mudança de paradigma, as próximas gerações, provavelmente, terão um cuidado maior com o outro e todos terão voz e vez!

Acredite, é possível!

Fonte: www.youtube.com

Aprender para incluir!

Muitas vezes, nos deparamos com a falta de conhecimento para lidar com a inclusão. Segue aqui uma dica simples, mas que pode nos auxiliar.

Fonte: www.youtube.com

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Na busca da cidadania é fácil perceber a importância da Educação.
Capacitar pessoas, formar talentos e valorizar cada cidadão são condições
indispensavéis para o desenvolvimento integral do ser humano.


Bjos em todos

sábado, 12 de setembro de 2009

Alguns cursos que as APAEs disponibilizam

A Uniapae conta com três programas de educação corporativa: Programa de Desenvolvimento Contínuo (PDC), Programa de Pós-graduação (PPG) e Sistema de Intercâmbio entre Gestores das Apaes (SIGA):
PDC: cursos de curta duração; treinamentos; câmaras técnicas; fóruns; chat; estudos de grupo; palestras; encontros; reuniões; seminários; extensão (atualização e aperfeiçoamento):
1. Atualização sobre Elaboração de Projetos e Captação de Recursos
Instrumentalizar os técnicos, dirigentes e profissionais para a elaboração de projetos e de planos de ação para captação de recursos.

2. Capacitação de Autodefensores e sobre Autogestão da Pessoa com Deficiência
Estruturação do Programa de Autodefensores, promoção de discussões e aprofundamento nos conceitos de autogestão e autodefensoria, sobre o papel dos autodefensores e dos seus apoiadores.

3. Educação Inclusiva e o Papel das Escolas Especiais

Atualização dos diretores de escolas, coordenadores técnicos estaduais, professores e demais profissionais envolvidos com a implementação de ações educativas inclusivas e na discussão do papel das escolas especiais.

4. Fortalecendo Vínculos com as Famílias: Missão Institucional e o Papel Estratégico
Oferecimento de subsídios técnico-operacionais à Rede Apaeana para fortalecer vínculos com as famílias, ampliar o olhar sobre a questão e dar voz às pessoas com deficiência.

5. Inclusão da pessoa com deficiência intelectual ou múltipla no mercado de trabalho
Capacitar a equipe interna de empresas para atuar na seleção, recepção e relacionamento profissional com as pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, de modo a garantir a sustentabilidade do processo de inclusão social por meio do trabalho na empresa.

6. Autismo - Educação e Comunicação
· Conhecer as concepções atuais sobre autismo e suas possibilidades educativas;· Conhecer o método TEACCH, através da teoria e da sua aplicabilidade na prática educacional;· Ampliar a compreensão dos problemas de comunicação da pessoa com autismo e o uso da comunicação alternada PECS.

7. Desenvolvimento Conceitual e o Processo Escolar do Deficiente Intelectual
Instrumentalizar o professor para atuar com alunos com deficiência intelectual. Visa fornecer subsídios para que esses professores entendam a evolução do conceito de deficiência; compreendam o conceito atualmente adotado; conheçam as etiologias mais frequentemente associadas e sua prevenção; identifiquem questões educacionais relevantes na área e conheçam necessidades e os procedimentos educacionais adequados a essa população específica.

8. Aprendizagem da Leitura e Escrita Braille
Proporcionar subsídios teóricos e práticos das técnicas da leitura e escrita Braille, bem como orientação e mobilidade, para a atuação dos profissionais na área da deficiência visual.

9. Uma Nova Visão da Educação Profissional
Proporcionar aos profissionais das instituições a oportunidade de uma mudança de mentalidade em relação à Educação Profissional, buscando favorecer a compreensão das habilidades básicas, especificas e de gestão na formação das pessoas com deficiência para a colocação no mercado de trabalho. Com o trabalho, a pessoa com deficiência resgata sua cidadania e garante sua permanência efetiva na sociedade.

10. Dislexia - Noções Atuais e Estratégias de Intervenção em sala de aula
Aprimorar a formação acadêmica e profissional do professor e dos profissionais da área quanto ao desenvolvimento e patologias da linguagem oral e escrita, levando-os a compreender a natureza e as características de tais distúrbios, a fim de que possam aplicar e desenvolver Programas Educacionais de Prevenção, Práticas Pedagógicas e Procedimentos Terapêuticos Apropriados.

11. Como Entender a Relação Fala x Escrita e suas conseqüências na aprendizagem escolar
Fazer com que o educador compreenda os processos simbólicos, fonológicos e lexicais, que estão envolvidos na construção da escrita alfabética, tornando o profissional capaz de avaliar, identificar e intervir nas alterações específicas de leitura e escrita do educando.

12. Educação de Surdos: Da Escola Normatizadora à Escola Inclusiva
· Construir o conceito real da Inclusão da Pessoa Surda , não pela igualdade e sim pelas diferenças sócio-histórico-cultural, de modo que o ensino se ancore em fundamentos lingüísticos, pedagógicos, políticos, históricos, implícitos nas novas definições e representações;· Reforçar a singularidade da pessoa surda, por ser usuário da língua LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais);· Refletir e reavaliar a escola normatizadora, tendo como embasamento uma política crítica curricular, obtendo efeitos transformadores, mediante uma mudança da prática pedagógica.

13. Oficina de Gelateria e Biscoiteria
Proporcionar à pessoa com deficiência intelectual e/ou múltipla, condições que a levem a uma atividade produtiva e remunerada, realizada no mercado de trabalho competitivo, a que lhe assegurará o exercício de seus direitos e deveres trabalhistas e permitirá sua inserção na sociedade.

14. O Teatro e a Pessoa com Deficiência
Trabalhar o teatro de forma lúdica, facilitando o processo de inclusão através da arte.

15. Capacitação Profissional na área de envelhecimento da pessoa com deficiência intelectual - Apae de São Paulo
Capacitar profissionais que atendem ou atenderão idosos com deficiência intelectual, visando oferecer elementos para uma intervenção mais adequada e segura.

16. A sexualidade e a deficiência...de todos nós! (Teórico)
Capacitar profissionais interessados na área da reabilitação, saúde e educação de pessoas com deficiência.

17. A sexualidade e a deficiência...de todos nós! (Prático - Teórico)
Capacitar profissionais interessados na área da reabilitação, saúde e educação de pessoas com deficiência.

18. Formação de Recursos Humanos em Emprego Inclusivo
Capacitar profissionais em geral interessados na área da reabilitação e profissionalização de pessoas com deficiência, sob um enfoque inovador e includente.

19. Oficina de Integralidade das Ações no Ciclo de Vida da Pessoa com Deficiência Intelectual
A oficina de Integralidade das Ações no Ciclo de Vida da Pessoa com Deficiência Intelectual articula os conhecimentos das áreas de Diagnóstico, Ações Pedagógicas, Artes, Educação Física, Formação Profissional, Autogestão-autodefesa e família, Saúde e Assistência Social, de forma a proporcionar um atendimento integral à pessoa com deficiência, entendendo que ela seja um indivíduo único e singular e que todos os saberes têm igual importância no seu desenvolvimento.

PPG: lato sensu e stricto sensu (especialização, mestrados profissional e acadêmico);
SIGA: intercâmbio de gestores e de profissionais envolvidos com boas práticas de gestão na Rede Apae. Neste programa, as Apaes abrem suas portas para as demais conhecerem sua estrutura, funcionamento e organização de serviços.Veja aqui as Apaes que já participam do Projeto:· Apae de Salvador· Apae de Pará de Minas (clique aqui e baixe o roteiro para visitas)

Por serem desconhecidas pela maioria das pessoas, apresentamos algumas leis norteadoras do processo de inclusão

















Várias leis e documentos internacionais estabeleceram os Direitos das pessoas com deficiência no nosso país. Confira alguns deles
1988CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICAPrevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o “acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.1989LEI Nº 7.853/89Define como crime recusar, suspender, adiar, cancelar ou extinguir a matrícula de um estudante por causa de sua deficiência, em qualquer curso ou nível de ensino, seja ele público ou privado. A pena para o infrator pode variar de um a quatro anos de prisão, mais multa.
1990ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA)Garante o direito à igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, sendo o Ensino Fundamental obrigatório e gratuito (também aos que não tiveram acesso na idade própria); o respeito dos educadores; e atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular.
1994DECLARAÇÃO DE SALAMANCAO texto, que não tem efeito de lei, diz que também devem receber atendimento especializado crianças excluídas da escola por motivos como trabalho infantil e abuso sexual. As que têm deficiências graves devem ser atendidas no mesmo ambiente de ensino que todas as demais.
1996LEI E DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LBD)A redação do parágrafo 2o do artigo 59 provocou confusão, dando a entender que, dependendo da deficiência, a criança só podia ser atendida em escola especial. Na verdade, o texto diz que o atendimento especializado pode ocorrer em classes ou em escolas especiais, quando não for possível oferecê-lo na escola comum.
2000LEIS Nº10.048 E Nº 10.098A primeira garante atendimento prioritário de pessoas com deficiência nos locais públicos. A segunda estabelece normas sobre acessibilidade física e define como barreira obstáculos nas vias e no interior dos edifícios, nos meios de transporte e tudo o que dificulte a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio dos meios de comunicação, sejam ou não de massa.
2001DECRETO Nº3.956 (CONVENÇÃO DA GUATEMALA)Põe fim às interpretações confusas da LDB, deixando clara a impossibilidade de tratamento desigual com base na deficiência. O acesso ao Ensino Fundamental é, portanto, um direito humano e privar pessoas em idade escolar dele, mantendo-as unicamente em escolas ou classes especiais, fere a convenção e a ConstituiçãoCONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA Prevê o pleno desenvolvimento dos cidadãos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação; garante o direito à escola para todos; e coloca como princípio para a Educação o “acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”.


Texto retirado da revista Nova Escola - edição especial de julho de 2009.

sábado, 5 de setembro de 2009



Durante as aulas da disciplina de Tecnologias Aplicadas à Educação, do curso de pós graduação de Educação Especial- Deficiência Intelectual, da Uninove, Campus Barra Funda, estamos entrando em contato com diversas tecnologias voltadas à Educação. Hoje, tivemos a oportunidade de conhecermos um pouco mais sobre o rádio, de que maneira pode auxiliar no processo educativo e mais especificamente auxiliar às pessoas com necessidades especiais. Embora o rádio venha perdendo espaço para os demais meios de comunicação, notamos que trata-se de um veículo poderoso, que atinge grande número de pessoas, de custo barato.